Malveirões aos molhos!

Pois é malveirada, não sei se vou continuar com estes apelos à vossa participação massiva.
A verdade é que tenho muito gosto na vossa companhia, fora de água. Lá dentro até os outros reparam na promiscuidade a que estou sujeito:

"Os grandes Malveirões também estiveram em forma e tão bem souberam sabotar os voos de um certo Boeing 747...."
In Regata do Campeão Europeu

Ou então combinamos todos e fazemos logo tudo na primeira regata e depois já andamos mais à vontade.
Aqui seguem alguns exemplos de excesso de companheirismo:

P62, Malveirão, varre o Boeing da linha de largada, como se não houvesse amanhã.
P171, Malveirão, junto à boia da bolina teve uma branca no que respeita às amuras. até se ouviu a batida em terra. Claro que o resultado foi o de já nenhum dos 2 chegar à bóia.
P131, Malveirão, não só falha as bóias por falta de vista (excesso de horas ao computador) como na recuperação também se esquece das amuras e dá tiros consecutivos no porta aviões (o Boeing claro!), devia ter sido antes "submarino ao fundo". Acho que nem à terceira rondámos, tal foi o embrulho.
P124, Malveirão, executou o maior choque frontal da história da navegação com uma precisão milimétrica. Eu nem queria acreditar, mas o Boeing até andou para trás.

Tirando estes encontros imediatos com os meus amigos, correu tudo bem, o que me leva a crer que ou o meu barco não é suficientemente visível para vocês ou que não me querem à vossa frente a qualquer custo.

Ok, houve mais umas fora do nosso grupo mas estas já envolvem relações internacionais com um país da Europa de leste que eu prezo bastante.
O nosso amigo UKR é sempre a mesma coisa. Pede sempre imensa desculpa no fim da regata que ficou mesmo à nossa frente por motivo de abalroamento descarado.

Enfim, isto não é mania da perseguição mas serve para estimular o nosso tópico que anda muito paradito.
Acho que vou mudar o meu barco para B52, para afugentar os pardais

" P124, Malveirão, executou o maior choque frontal da história da navegação com uma precisão. Eu nem queria acreditar, mas o Boeing até andou para trás."

Se andou para trás com o embate, das duas uma,...
ou tens peso a menos no teu boeing (pouca inércia) ou o mesmo é mesmo lento .......

De qualquer forma temos de reconhecer que foi uma manobra dificil e de precisão milimétirca....bater proa com proa é dificil e não é todos os dias que acontece.....

estes Malveirões parecem-me uns trouble makers...

Tu vinhas à poupa a planar que nem uma dourada e eu vinha com amuras à bolina a vencer a rajada heroicamente, quando de repente se dá aquele incidente sem precedentes. Tu é que deves ter peso a menos para vir por ali largado daquela maneira.
Tens que começar a andar com duas motos à frente com as sirenes ligadas.

...Como Eu costumo dizer, o melhor é "estar perto da emoção mas longe do perigo!!!"

Mesmo assim ainda aviei duas "arruxadas", sem "amuras", ao POR32 e ao POR44, mas como não são Malveirões não contou...mas penalizei.

Acho que tens razão porque a tua técnica resultou (basta ver a tabela classificativa).

Outra técnica que me parece dar bons resultados é a do POR851:
Largar à frente, fazer a regata à frente e chegar à frente. De preferência, manter sempre uns 20 a 30 metros de avanço.

Esta opção evita realmente situações desagradáveis.
Só tem a desvantagem de nos manter fora da emoção (mas parece ser um mal menor).

Mesmo assim nem sempre resulta...

Tive de proibir alguns barcos de entrarem num raio de 5 metros do POR 851 quando este vai à popa e os outros vêm à bolina. E se por qualquer acaso entram no perimetro de exclusão total, estão proibidos de alterar o rumo (seja ele qual for) para evitar abalroamentos (não se consegue fazer regatas descansado...).

JP

Se isso não resultar, mesmo assim tens tempo de ir à volta.

A verdade caro Alex é que a pior situação é ires à frente do POR851.

È uma pressão diabólica ver aquele barco a aproximar-se e passar-nos a 3m da linha de chegada....

Mais vale ver passar o POR 851 do que ver passar a familia toda...

Acho que só experimentei esta última....